Alunos plantam jardim para combater o Aedes aegypti
Os três, únicos filhos vivos de seu Firmino, fundador do time de futebol há mais de 50 anos no bairro Passo DAreia, vivem para o futebol. Eles querem levar adiante a paixão do pai, falecido há 30 anos, pelo clube.
É a minha cachaça nos finais de semana resume Jaime, 69 anos.
Eles moram no terreno do campo, recebido em uma doação. Pedreiro aposentado, Jaime jogava futebol na juventude. Passou por testes no Inter-SM e no Riograndense. Depois, machucou o joelho. Nem por isso, abandonou o esporte. É ele quem treina os jogadores, providencia a camiseta alvinegra, corta a grama do campo, faz bancos para a torcida sentar e resolve demais problemas que surgirem.
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Marlene, 52, assume as broncas quando Jaime se ausenta. Ela sai à procura de adversários para as partidas, que ocorrem sempre aos domingos. Geralmente, telefona para as rádios para pedir jogos.
Às vezes, aparecem uns times brabos que não dá para jogar. Os guris reclamam. Aviso na rádio o time tal, o senhor não chama conta.
Marlene bem que tentou jogar numa equipe feminina que o clube quase montou. Mas a ideia não prosperou por causa do machismo: muitos maridos não quiseram suas esposas no campo.
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Santa, a outra irmã, de 55 anos, costuma ser durona com quem quer confusão durante os jogos. Sem perder a educação, já conseguiu até tirar faca da mão dos mais inflamados.
Converso com os que estão agitando. Briga, evito o que posso. Se o cara está nervoso, levo lá para fora, mas tudo numa boa diz a diplomática Santa.
Com dois times que disputam torneios amadores, o Atlético deverá formar uma equipe de base também. Garotos interessados em jogar, principalmente da redondeza, surgem sempre. Muitos talentos foram revelados pelo clube do Passo D Areia, como Josiel, que jogou no Flam"